Então, gente! Curtiram os 2 primeiros capítulos que postei na semana passada? Hoje a história vai caminhar mais um pouquinho! Espero que gostem! 😉
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Capítulo III – Ju
Na Espanha, enquanto almoçam em um intervalo de aula na faculdade…
– Casa comigo? – pergunta Gabriel
– Como assim? – responde Julia
– Casa comigo! Quero ser o pai dos teus filhos, viver toda a minha vida ao teu lado. Já namoramos há mais de 3 anos e esse tempo com você serviu para afirmar o quanto eu te amo! Podemos nos formar, voltar e morar no Brasil, criar nossos filhos em nosso país, junto de nossas famílias… mas para isso, preciso saber se quer casar comigo.
Mesmo atônita e surpresa, Julia consegue formar uma única palavra, no entanto a mais importante para o momento:Â – Sim.
E os meses vão se passando, eles se formam e voltam para o Brasil, onde são recebidos de braços abertos por ambas as famílias.
O Casamento vai sendo preparado com maior carinho detalhe por detalhe. Vestido, festa, Igreja, decoração, música, bolo, daminhas, bem casados, convites, lista de convidados… ah! E por falar em convidados, Julia não poderia deixar de convidar suas amigas Lorena, Carolina e Beatriz.
“Como será que estão? Concluíram a faculdade? Será que já casaram? Acho que não… senão eu ´já saberia, como soube do da Bia… Serão as mesmas ou mudaram? Será que as reconhecerei?” – Julia não cansava de se perguntar.
Os convites foram pouco a pouco sendo enviados e, para as amigas, Julia os mandou acompanhado de uma cartinha muito especial.
– Correio!
– Bia, a carta é para você! – anuncia Rodrigo
– Pra mim?! De quem será?
– Não sei… Aqui está escrito Julia Almeida… não é aquela sua amiga?
– É ela sim!! Deixa eu abrir! Veja, é um convite de Casamento e uma carta!
Bia, com os olhos marejados, olha o anelar direito, observa seu anel e decide que vai ao Casamento da amiga.
– E quando é o Casamento? – pergunta Rodrigo
– Dia 22 de julho. Ela chamando a gente três dias antes para matar a saudade.
– E tem hospedagem lá perto? Temos que reservar!
– Não precisa… ela nos convidou para ficar na casa da família do Gabriel, o noivo. Toma. Lê aqui.
– Mãe, cheguei! Boa noite, pai.
– Oi, filha! Chegou uma carta para você.
– Cadê?
– Aí na mesinha do telefone. Já viu de quem é?
– Caraca!! Não acredito, pai! É da Julia!
– Gabriel Bastos… esse nome não me é estranho… Ah! Deve ser alguém lá da clínica. Que coincidência… já fiquei com um Gabriel. Bonito, beijava bem… Ih!!! Para com isso, Carolina! Acorda! Não tem só uma Maria no mundo, e muito menos um só Gabriel!! Meu Deus! Cadê o anel?! Mãe! Cadê aquele anel com pedrinhas azuis?
– Deve estar nas suas coisas. Vê na caixinha de música.
– Achei!
Carolina realmente havia encontrado o anel, mas na caixa que Bia o entregou. Só faltou o laço de fita para completar o embrulho que a amiga havia feito. O arrependimento bateu, pois descumpriu duas promessas: nunca procurou nenhuma das três amigas e usou o anel somente nas vezes em que as encontrou no verão de 99 e no Casamento de Bia, em março de 2002. Seu anel estava praticamente intacto.
– Conta de luz, taxa de condomínio, conta de gás… contas, contas e mais contas! Ai, que tédio! Nunca me mandam alguma coisa boa do tipo “você ganhou uma fortuna!”. O que é isso? – surpreende-se Lorena – Será que é a minha fortuna? Ah, não. É só uma carta. Se for do Diego, aquele insistente! Deixa-me ver… ah, não! Não é dele! É da Julia! Não creio…
– Ah! “…o Fabrício também estará aqui…” Vê se pode? Foi-se o tempo em que eu queria ser cunhada da Ju. Agora, o que mais quero é distância dos homens! Três anos e meio amarrada ao Diego, e agora que tenho um tempo só meu, que estou livre para voar, me aparece essa de “…o Fabrício também estará aqui…”, é mole?! Eu vou no dia 18, mas não por causa do Fabrício, é porque quero rever minhas amigas.
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